José Maria da Silva Paranhos Júnior
Nível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/MVNF/AMAS/ACP/14ª GERAÇÃO-A-E/001/0016
Tipo de título
Atribuído
Título
José Maria da Silva Paranhos Júnior
Datas de produção
1902-03-19
a
1909-03-18
Dimensão e suporte
6 doc.; papel.
História administrativa/biográfica/familiar
José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco (Rio de Janeiro, 20 de abril de 1845 - Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1912), foi um advogado, diplomata, geógrafo, nobre e historiador brasileiro.Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, o Barão do Rio Branco ingressou nos estudos jurídicos ainda em 1862, na Faculdade de Direito de São Paulo, porém transferiu-se no último ano para a instituição pernambucana. Foi Ministro Plenipotenciário do Brasil em Berlim, 1900; Ministro das Relações Exteriores do Brasil, 1902-12-03 a 1912. Filho de José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco, Rio Branco é o patrono da diplomacia brasileira e uma das figuras mais importantes da história do Brasil.Iniciou-se nas letras em 1863, nas páginas da revista Popular, com uma biografia sobre Luís Barroso Pereira, comandante da fragata Imperatriz. Posteriormente, em 1866, na revista l'Illustration, desenhou e escreveu sobre a guerra do Paraguai, defendendo o ponto de vista do Brasil.Em 1868, substituiu por três meses Joaquim Manuel de Macedo como professor na cadeira de corografia e história do Brasil, no Colégio Pedro II. Decreto do Presidente Rodrigues Alves, nomeando Rio Branco para o Ministério das Relações Exteriores, em 1902. Armas do barão do Rio Branco, similares às de seu pai.Iniciou-se na carreira política como promotor público na comarca de Nova Friburgo (1868) e deputado geral geral pelo Partido Conservador representando a província de Mato Grosso (1869), ainda no Império. Em 1872 foi um dos fundadores e redator do periódico A Nação, tendo colaborado, a partir de 1891, no Jornal do Brasil.Cônsul-geral em Liverpool a partir de 1876, foi comissário do Brasil na Exposição Internacional de São Petersburgo em 1884, superintendente em Paris dos serviços de imigração para o Brasil em 1889 e ministro plenipotenciário em Berlim em 1900,assumindo o Ministério das Relações Exteriores de 3 de dezembro de 1902 até sua morte, em 1912. Ocupou o cargo ao longo do mandato de quatro presidentes da república - governos de Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca - configurando-se uma unanimidade nacional em sua época. Recebeu o título de barão do Rio Branco às vésperas do fim do período imperial, mas continuou a utilizar o título "Rio Branco" em sua assinatura mesmo após a proclamação da república, em 1889. Isso se deu por ser um monarquista convicto e para homenagear seu falecido pai, o senador e diplomata José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco. Sua maior contribuição ao país foi a consolidação das fronteiras brasileiras, em especial por meio de processos de arbitramento ou de negociações bilaterais, conseguindo incorporar definitivamente ao Brasil 900 mil quilómetros quadrados, destacando-se três questões de fronteiras: Amapá, Acre, Palmas.Fonte: Wikipédia.
Condições de acesso
Comunicável, sem restrições legais.
Condições de reprodução
A reprodução de documentos encontra-se sujeita a algumas restrições tendo em conta o tipo dos documentos, o seu estado de conservação, o fim a que se destina a reprodução.
Idioma e escrita
Português