Fernando de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos
Nível de descrição
Subsecção
Código de referência
PT/MVNF/AMAS/ACP-CVR/01ª GERAÇÃO-A
Tipo de título
Atribuído
Título
Fernando de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos
Datas de produção
1843
a
1858
Produtor descritivo
Fernando de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos
História administrativa/biográfica/familiar
Fernando de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos foi o 2º Conde de Vila Real e o 7º Morgado de Mateus.
Estrutura interna/genealogia
Fernando de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos nasceu em Madrid a 05.10.1815 e faleceu a 04.02.1858. Filho de José Luís de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, 1º Conde de Vila Real (09.02.1785 em Lisboa, São José e faleceu em São Petersburgo, em 26.09.1855) e de Maria Teresa Frederica de Sousa Holstein (19.09.1786).Fernando de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos casou em 1ªas núpcias, em 15.10.1838, com Maria Amalie Burchardt, não tendo descendência. Casou em 2ºas núpcias em 06.07.1842 com Júlia Adelaide Braamcamp de Almeida Castelo-Branco. Tiveram 7 filhos: José Luís de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, 3º Conde de Vila Real (23.12.1843) casou com Teresa Francisca de Melo Breyner Sousa Tavares e Moura; Maria Inácia de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos (23.01.1845-10-07-1920?) casou com António Xavier da Cunha Teixeira Homem de Brederode; Maria Teresa de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos (17.12.1848); Isabel Maria de Sousa Mourão e Vasconcelos (01.10.1849) casou com Miguel Aleixo António do Carmo de Noronha, 3º Conde de Paraty; Anselmo de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos (21.10.1852-1892); Maria Amália de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos (28.12.1855) casou com Vicente Pinheiro Lobo Machado de Melo e Almada, 2º Visconde de Pindela; Alexandre de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos (1857-1910).
História custodial e arquivística
Fernando de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, 2º CONDE DE VILA REAL, Político, natural de Lisboa, nasceu a 08-10-1815 e faleceu a 04-02-1858. Era filho de D. José Luís de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, 1º Conde de Vila Real (1785-1855), enviado e Embaixador em Londres, titulado em 1823, Ministro da Guerra e Estrangeiros em 1828 e dos Estrangeiros e Marinha em 1835-1836, e um dos poucos Pares nomeados em 1826 que reconheceram a legitimidade da filha de D. Pedro IV ao trono de Portugal, e de Teresa Frederica Cristina de Sousa Holstein, irmã do Duque de Palmela. Casou duas vezes, a primeira em 1838 dom D. Maria Amália de Buchardt, sem descendência, e a segunda em 1842 com Júlia Braamcamp de Almeida Castelo Branco, filha de Anselmo José Braamcamp, enlace do qual nasceu uma vasta prole.O 2º Conde de Vila Real, por seu turno, aparece entre os subscritores do Manifesto do «Partido Nacional» (progressista anticabralista) em 17-09-1849 e era membro da Comissão Central do Partido Histórico em 15-09-1851.Eleito Deputado para a Legislatura de 1851-1852 pelo círculo de Setúbal, teve uma participação muito activa nos trabalhos parlamentares nesse ano. Integrou, assim, diversas Comissões, designadamente, a nomeada para dar o seu parecer sobre o projecto de lei nº 8, sobre indemnizações do Contrato do Tabaco (assinou um parecer em 28-02-1852; a nomeada para analisar o projecto nº 29 (nomeado em 15-06-1852), também a comissão que elaborou o projecto nº 47 sobre a autorização a conceder ao Governo para reunir na Alfândega das Sete Casas as do Terreiro Público e Pescado e a intervir em matérias relativas a direitos sobre alguns géneros (parecer assinado em 15-03-1852), e, por fim, integrou também a Comissão dos Negócios da Guerra (em Junho de 1852).O seu nome faz parte da Toponímia de: Mondim de Basto; Vila Real (Rua Conde de Vila Real)Fonte: “Dicionário Biográfico Parlamentar, 1834-1910”, (Vol. III, de N-Z), (Coordenação de Maria Filomena Mónica, Colecção Parlamento, Pág. 978, 979, 980, 981, 982 e 983).