João Machado de Melo Pinheiro e Figueira e Maria Angélica Rita Pinto Pereira de Magalhães e Gouveia

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João Machado de Melo Pinheiro e Figueira e Maria Angélica Rita Pinto Pereira de Magalhães e Gouveia

Detalhes do registo

Nível de descrição

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Código de referência

PT/MVNF/AMAS/ACP/11ª GERAÇÃO-A

Tipo de título

Atribuído

Título

João Machado de Melo Pinheiro e Figueira e Maria Angélica Rita Pinto Pereira de Magalhães e Gouveia

Datas de produção

1618  a  1890 

Produtor descritivo

João Machado de Melo Pinheiro e Figueira e Maria Angélica Rita Pinto Pereira de Magalhães e Gouveia, 11ª Geração

História administrativa/biográfica/familiar

João Machado de Melo Pinheiro e Figueira foi o 10º Morgado de Pindela, aos 8 anos. Foi 6º Senhor do Padroado do Mosteiro de Santa Eulália de Arnoso. Foi 4º Morgado dos Guerras, de Guimarães. Foi sua mãe Ana Maria Isabel de Melo Pereira de Sampaio que assumiu durante 20 anos a administração da casa, dos prazos e terras de Pindela, na infância do filho, como mostram muitos documentos sobre os rendimentos dos casais de Montalvão, Pego e Mamoa (Mouquim), Pousada (Jesufrei) e da quinta de Mariz (Barcelos) (CP 13180).Do casamento com Maria Angélica Rita Pinto Pereira de Magalhães e Gouveia integrou-se o património da Casa de Refalcão (CP 13189). O ACP possui documentação em que se revela os dotes ou bens deixados a Maria Angélica por tios eclesiásticos e algumas certificações de feitos militares de membros da família na guerra da Sucessão de Espanha (1707). Deste casamento, em fevereiro de 1795, o 10º Morgado recebeu um dote (CP 13130) em que herda a quinta de Refalcão e esta integra-se no morgadio de Pindela.Quatro anos depois, a sua mulher falece a 1 de maio de 1799, no documento formal de partilhas, à morte de Maria Angélica (CP 13189) ela deixa roupa, espadas, móveis, louça, ouro, adereços vários, uma parelha de mulas para os seus filhos.Há documentos que revelam que João Machado de Melo teve alguns conflitos sobre a água com vizinhos (CP 13112 a CP 13119). Com o património da família em Guimarães, resultaram permutas, emprazamentos, subemprazamentos (CP 13222, CP 13223, etc.), e a compra das pousadias da Ponte, em Guimarães, ao abade de Santa Eulália de Arnoso, reverendo Cosme Rebelo de Machado.Habitou numa casa na Rua do Gado, em Guimarães, essa casa foi vendida mais tarde pelo 2º Visconde de Pindela.João Machado de Melo tem muita correspondência com pessoas de Leiria onde a Casa Refalcão possuía bens fundiários (CP 13411 a 13423).Doou à paróquia de S. Tiago da Cruz os terrenos (CP 12876, CP 12915) onde foi construída a capela do Senhor dos Aflitos e começou a ser praticada a romaria. A capela situa-se junto da antiga casa do Galego, da Boavista. Esta capela foi construída para devoção ao Senhor dos Aflitos, junto da mata onde existiam muitos assaltos junto dos viajantes na estrada (via romana) Porto-Braga.

Estrutura interna/genealogia

João Machado de Melo Pinheiro e Figueira nasceu a 14 de agosto de 1757, em Oliveira do Castelo, Guimarães. Casou, em fevereiro de 1795, com Maria Angélica Rita Pinto Pereira de Magalhães e Gouveia (Maria Angélica Pinto Falcão de Mesquita e Magalhães, herdeira da Casa de Refalcão, em Santa Senhorinha, Cabeceiras de Basto. Tiveram 3 filhos: Vicente Machado de Melo Pinheiro (1798), 11º Morgado de Pindela, António e Paulo (morreram na infância).João Machado viveu em Guimarães, na casa do Largo do Carmo. Enviuvou em 1 de maio de 1799, em 1836 ainda era vivo. Consta da tradição familiar ter sido João Machado de Melo um grande entendedor e apreciador da arte equestre, exercitando em Pindela naquele que hoje se chama o "campo de S. João". Justificou a sua nobreza em Guimarães, em 1823, fazendo prova de os seus ascendentes paternos terem o foro de Cavaleiros-fidalgos e os maternos o de Moços-fidalgos da Casa Real. Foi-lhe atribuída a mercê de Fidalgo da Casa Real. Em 1820, foi um dos representantes da comarca de Guimarães eleito para a deputação do Porto à Assembleia Constituinte.