Sebastião Pereira da Cunha

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Sebastião Pereira da Cunha

Detalhes do registo

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/MVNF/AMAS/JAM/001/0188

Tipo de título

Atribuído

Título

Sebastião Pereira da Cunha

Datas de produção

1885  a  1896-04-15 

Dimensão e suporte

4 u.i.; papel

História administrativa/biográfica/familiar

Sebastião Pereira da Cunha nasceu em 9 de Fevereiro de 1850 em Viana do Castelo. Casou em 1869 com sua prima Maria Amália de Almada Cyrne Peixoto, filha dos condes de Almada. Morreu em 1896. Era senhor do Castelo de Portuzelo na freguesia de Santa Marta de Portuzelo, concelho e distrito de Viana do Castelo. Pertencia à família da nobreza dos Pereira da Cunha, senhores da Casa Grande, de Paredes de Coura.Poeta e escritor. Colaborou activamente na imprensa local vianense, tendo sido cofundador, juntamente com João Caetano da Silva Campos e Rocha Páris, da revista literária Pero Galelo (1882) e Bandeira Branca, esta última em colaboração com Manuel Isaías Abúndio da Silva e Sena Freitas. A sua obra literária inclui vários géneros literários, destacando-se, sobretudo, na poesia, com a publicação de Martim de Freitas (1887) e A Cidade Vermelha (1894).Era uma "d’estas figuras que se impunham pela forma insinuante da voz, pela naturalidade do gesto e pelo olhar franco, leal, digno; e o modo elegante de dizer era sublinhado por um jogo de phisionomia tão expontaneo que, agradando, deliciava e interessava todos os que fruíam o encanto de com elle privarem. O Saio de Malha foi a primeira produção sua que elle me enviou com uma captivante dedicatória, depois foi para Hespanha, percorreu a Andaluzia, e em Granada, a Cidade Vermelha, onde o grande poeta encontrou ensejo para que o seu bello talento se espandisse como para que o seu grande coração se revelasse... Pois o nosso querido poeta, o nosso presado amigo Sebastião Pereira da Cunha foi procurar na rainha do Mediterrâneo ao seu ambiente, á sua perfumada atmosphera a inspiração para o seu grande poema... Resta-me ainda dizer que o nosso querido colega e íntimo amigo que brindou o seu paiz com um poema do valor do que ajuizadamente intitulou a Cidade Vermelha, lembra muito a correcção de Almeida Garrett, ainda que este, de princípio, eivado das leituras de Byron se affastou da norma nacional de Camões, D. Francisco Manuel de Mello, e outros, conservando porém o nosso Pereira da Cunha a linha que mais o aproxima d’estes d que d’aquelles porque, não sei se nos fazemos comprehender, o nosso Pereira da Cunha era a um tempo, erudito e apaixonado."Fonte: http://bloguedominho.blogs.sapo.pt/67699.html

Condições de acesso

Comunicável, sem restrições legais.

Cota descritiva

JAM 1030, 1031, 1032, 1033

Idioma e escrita

Português

Características físicas e requisitos técnicos

Em regular estado de conservação.

Instrumentos de pesquisa

ODA

Tipo u.i.